Eletrizante é pouco para definir o que foi a classificação do Barcelona às quartas de final da Liga dos Campeões, após vencer o Arsenal por 3 a 1 no Camp Nou, nesta terça-feira. No placar agregado, vaga conquistada após a derrota para os londrinos por 2 a 1 fora de casa.

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O que era previsto aconteceu. Guardiola falou durante a semana inteira que colocaria seu time no ataque, e não deu outra. Uma primeira etapa de pressão absurda do Barcelona, com o Arsenal se desdobrando na marcação. Os espanhóis jogavam com Busquets e Abidal como dupla de zaga improvisada, mas o time inglês mal conseguia chegar ao ataque. Valdés era mero observador do jogo.

E o Barça pressionou. Correu atrás do gol o tempo inteiro, carimbou a trave com o lateral-esquerdo Adriano. Mas era difícil furar o bloqueio do Arsenal. A equipe dirigida por Arsene Wenger tentava esquentar o clima do jogo, uma catimba desnecessária. O castigo veio a cavalo, numa pintura de Messi.

Já nos acréscimos, Mascherano dominou no ataque e entregou a Iniesta. O camisa 8 lançou Messi, que deu tratos à bola como só ele sabe fazer: com um leve toque por cima de Almunia - que havia substituído o contundido Szcesny - tocou para a rede e saiu para comemorar. Pintura no Camp Nou.

Logo no início da segunda etapa, um susto. Busquets desviou escanteio contra a própria meta e fez contra. O gol de empate dava ao Arsenal a oportunidade de se fechar - estava classificado e, mesmo que levasse o segundo, teria a chance de jogar a prorrogação. Mas Van Persie foi expulso infantilmente, ao chutar a bola a gol depois do apito do árbitro apontando o impedimento.

Foi aí que a pressão do time espanhol aumentou. E os gols, naturalmente, vieram. Xavi, em jogada espetacular, marcou 2 a 1. E de pênalti, cometido por Koscielny em Pedro, Messi fez o terceiro.

Os ingleses ainda tentaram a reação no tudo ou nada, mas o time da casa seguiu dominando as ações no campo de ataque. Uma tremenda classificação.