O confronto da final do Campeonato Catarinense 2011 promove o encontro de dois clubes que não venceram nesta temporada nenhuma partida fora de casa. Mas nessa disputa o Figueirense leva a melhor por jogar em seu território. Resta ao Criciúma a responsabilidade maior de quebrar um tabu que se estende há oito meses. Neste campeonato, o Tigre sofreu oito gols em campo adversário. Em compensação marcou seis, mas que não foram suficientes para deixar a equipe de Guilherme Macuglia bem na foto.

Quando questionados sobre uma possível fórmula para mudar a situação os jogadores são unânimes em apontar que o resultado de "treinos focados", atenção e concentração serão primordiais. Mas o lateral Pirão preferiu enxergar o confronto do final de semana de forma diferente. Para ele, o duelo será direto entre os meio-campos e os alas:

— Quem sabe um reforço no nosso meio-campo para enfrentar diretamente Maicon, Fernandes e Breitner. Na lateral o Bruno está suspenso, acho que ali achamos um ponto fraco, mas creio numa partida de igual para igual —  aposta Pirão.

O motoboy Cleiton Ramos, 27 anos, o militar Jonata Ranys, 22, ambos da torcida organizada Guerrilha Jovem, dividem a mesma opinião com o jogador e vão além. Marcação mais forte sobre Maicon, Breitner e Fernandes e não deixar o ataque alvinegro avançar.

— O Macuglia não pode colocar uma equipe retrancada, tem que apostar em um meia mais ofensivo e sugerimos o Diego Felipe com o Schwenck no ataque em vez de Valdo. A zaga precisa se adiantar e o Lincom ficar mais na área —  aconselham os torcedores.

Para os radialistas Rogério Dimas, da Rádio Difusora, e Márcio Cardoso, da Rádio Eldorado, que acompanham o Tigre diariamente, a fórmula é manter a postura de jogo que se tem em casa no Orlando Scarpelli. Para Dimas, será preciso ganhar à força.

— Aposto em mais ousadia, jogadores mais soltos para jogadas individuais e mais aproveitamento das laterais. Se não houver mudança para um Criciúma mais agressivo, não leva o título — alerta Cardoso.

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