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Esportes  | 17/02/2011 11h03min

Discreto, Rochemback exalta o grupo: "Não interessa quem levanta a taça"

Em boa fase, capitão do Grêmio encara pela primeira vez uma edição de Libertadores

Lucas Rizzatti  |  lucas.rizzatti@zerohora.com.br

Não espere que o dono da braçadeira do Grêmio verta sangue pela testa ou que seja festejado com um codinome de super-herói. Discreto, Fábio Rochemback assume um estilo diferente na capitania tricolor, em busca do tricampeonato da Libertadores. O caminho na fase de grupos começa nesta quinta, às 19h45min, diante do Oriente Petrolero, no Olímpico.

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Sentado na sala de imprensa do Grêmio, fardado para mais um treino, Rochemback se mostra um homem de palavras curtas, fala mansa e ideias claras. O filho ilustre de Soledade conjuga qualquer verbo sempre na primeira pessoa do plural. Pensa no grupo até mesmo quando é questionado sobre sua boa fase, que coincidiu com a chegada de Renato, em agosto passado. Nos primeiros jogos, o técnico deu a faixa a Souza, mas foi só Rochemback retornar de lesão para receber a braçadeira amarela que sustenta no braço esquerdo. No seu estilo espontâneo e direto, Renato pouco argumentou à época sobre o motivo da mudança de líder.

— Ele reuniu o grupo e comunicou a alteração — lembra o volante, novamente ressaltando o coletivo. — Gosto de comandar, orientar os colegas, talvez tenha sido por isso a escolha.


Foto: Valdir Friolin

Desde sua contratação em 2009 até abocanhar a braçadeira para não mais largá-la, Rochemback passou por quase um ano de desconfianças. Fora do rendimento esperado, sofria críticas da torcida. O jogador de 29 anos tem a resposta para o insucesso na largada: a falta de uma pré-temporada.

Em 2010, mais preparado, conquistou o respeito dos gremistas depois de fixado como primeiro volante à frente dos zagueiros. Renato especulou com ele, certa vez, se não gostaria de atuar mais adiante, talvez como um segundo homem de meio-campo pela direita. Nada feito. Depois de um bom tempo à procura da afirmação, Rochemback finalmente havia achado o seu lugar. Hoje, é até garoto-propaganda do Grêmio.

— Prefiro jogar mais atrás, pois assim posso começar as jogadas, fazer a armação desde a origem do lance.


Foto: Ronaldo Bernardi

Apesar de a Libertadores ser uma realidade para o Grêmio, pensar em título ainda seria precipitado, entende Rochemback, primando pela cautela. A distância para o dia da grande final não impede, no entanto, de sonhar em erguer o troféu. Antes capitão no Sporting, o volante tem experiência na função, mas é novato nos caminhos da América: encontra este ano sua primeira Libertadores. Como um líder exemplar, despista sobre ambições pessoais e foca no grupo.

— Não interessa quem levanta a taça, o que importa é conquistar o título. Vivemos uma grande expectativa para este ano. Temos tudo para chegar longe.

Longe, entenda-se 22 de junho, dia da grande final da Libertadores.


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