O jogo é perto, mas a mente dos jogadores já está bem longe daqui. O Inter enfrentará o Pelotas neste domingo, às 17h, no Beira-Rio, com a cabeça em Guayaquil, no Equador. O jogo que pode garantir o time de Celso Roth nas quartas de final da Taça Piratini – primeiro turno do Gauchão – servirá para ajustar os problemas antes da estréia na Libertadores.
 
Atuando apenas pela terceira vez na temporada, a equipe principal busca adquirir um melhor ritmo de jogo visando à estreia na competição continental. Apesar de não esconder que a prioridade é o torneio sul-americano, o lateral-direito Nei descarta a ideia de o Inter se poupar pensando no Emelec:
 
– Não dá pra se preservar em jogo e entrar meia-boca. Caso contrário, você acaba se machucando. Vamos aproveitar para corrigir os erros. Temos este jogo importante contra o Emelec na quarta. É uma maratona, mas precisamos superar. Quem quer ser campeão precisa superar tudo – afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha.
 
O Inter viaja no domingo à noite para São Paulo e parte na manhã de segunda-feira para Guayaquil. Com o desgaste da viagem, o trabalho previsto para o dia da chegada deve ser cancelado. Para Nei, o voo será a parte mais complicada dos próximos dias:
 
– Não devermos trabalhar na segunda. A viagem vai ser longa, cansativa. E, na terça, só realizaremos um recreativo. Saíremos cansados do jogo contra o Pelotas e já vamos para São Paulo. Depois, partiremos para o Equador. Uma viagem de 10 horas, sem conforto. Isso é pior do que o jogo.