O Inter terá um adversário extra quando chegar a Guayaquil para enfrentar o Emelec. A previsão é de chuva medonha e até trovoadas para a noite de quarta-feira, na hora da estreia do time do técnico Celso Roth na Libertadores.

O jogo começa às 22h no Brasil, 19h no Equador, no estádio Capwell. O fuso horário é de três horas.

Mal cheguei a Guayaquil e já deu para perceber que serão dias calorentos, abafados e de tempo horroroso. O céu está nublado e com nuvens escurecidas ameaçadoras.

Vem pancada d'água por aí, foi o que me disseram os guayquileños com os quais conversei desde o meu desembarque no bom Aeroporto Internacional José Joaquín de Olmedo – mais um melhor do que o nosso Salgado Filho, diga-se de passagem.

É inverno no Equador de janeiro a abril, e por aqui inverno significa calorão e torós a valer. Tem sido assim desde a alvorada de fevereiro, seguirá assim durante esta semana. É o que afirmas as previsões nos jornais e nos programas de TV.

O sol, quando aparece por esta época do ano para seus 4 milhões de habitantes, é só para dizer "oi" e pronto: se esconde de novo.

E, pior, para o Inter: a chuva costuma engrossar à noite, justamente quando será o jogo contra o Emelec.

Na semana que passou, a temperatura bateu nos 38 graus. Agora, com cerca de 30, as pessoas sorriem como se estivessem nas amenidades da Suíça, o que é compreensível para quem recém saiu de 40 graus no lombo.

Para um time que voltou das férias mais tarde do que os demais e só teve duas partidas oficiais na temporada, jogar com chuva e calor pode atrapalhar.

Mas, como diz o jargão do futebol: vai chover e fazer calor para os dois. O Inter se instala no Equador na segunda-feira, por volta 16h (horário brasileiro), para começar a sonhar o sonho do tri da América.