O time já pensa em estratégias caso encontre, sábado à tarde, um Concórdia muito forte na marcação, a exemplo do que aconteceu nos empates contra Metropolitano, em Blumenau, e Marcílio Dias, em Itajaí.

Os representantes do Vale do Itajaí entraram em campo com uma formação que dificultou o toque de bola, uma das principais características do Alvinegro. Em casa, contra Brusque e Joinville, a equipe conseguiu mostrar esse valor e aplicou goleadas.

O dia seguinte ao empate com o Marinheiro foi de treino regenerativo e reflexão no CFT do Cambirela.

O time sabe que precisa se movimentar para fugir da marcação dos adversários, mas entende que só isso não será suficiente. Justamente em relação a isso que ele deve ser cobrado no trabalho fechado desta manhã, no Orlando Scarpelli.

— Vamos ter que fazer variações para sair deste tipo de marcação — afirmou o técnico Márcio Goiano.

O meia Maicon, um dos mais visados, está pronto para colaborar.

— Durante o jogo temos que fazer a leitura. Se tiver marcação individual, trocar de posição e dar um jeito de se livrar — considerou Maicon.

Isso não significa que há uma definição anterior de quem vai cobrir quem. Dependendo da circunstância dos jogos, os volantes podem surgir de trás ou até mesmo os zagueiros, alternativa que chegou a ser testada diante do Marcílio Dias.

— Qualquer um pode ser a surpresa. Só dentro do jogo vamos saber quem está melhor para ser esse jogador — considerou Juninho.

Em Itajaí, na noite da última quarta-feira, foi em um chute dele que saiu o gol alvinegro. A bola bateu na trave e sobrou para o atacante Reinaldo empatar o jogo.