O nome de Diego Forlán, craque da Copa do Mundo da África do Sul no ano passado, esteve no rol de possibilidades do Grêmio. Isso mesmo: Forlán, espécie de Deus deste mesmo Uruguai onde o time do técnico Renato Portaluppi enfrenta o Liverpool amanhã pela pré-Libertadores. Ele foi oferecido – ele e o zagueiro Lugano, aliás – por um empresário.

Quando o Grêmio elaborava uma maneira de bancar Ronaldinho, o mercado da bola compreendeu que ali estava um clube capaz de repatriar jogadores chamados de "marca". Aqueles famosos, de grife e talento inequívocos. Esta realidade seguiu após o agouro de Ronaldinho. O fato de o ex-craque do Milan ter preferido o Flamengo não implicaria a impossibilidade de se erguer um outro projeto de marketing nos mesmos moldes no Olímpico, atraindo megainvestidores. O problema no caso de Forlán é a multa rescisória: € 35 milhões, fora valores acima dos € 4 milhões em salários anuais.

A informação foi confirmada pelo assessor de futebol tricolor, César Cidade Dias. Leia o que disse o dirigente na edição desta quarta de Zero Hora.