Esportes | 25/01/2011 14h19min
Assessor de futebol no fim de 2010, Alberto Guerra culpou a situação financeira do Grêmio pela perda de jogadores na última década. Segundo o dirigente da gestão de Duda Kroeff, o colapso dos cofres do Olímpico em 2000 acarretou menor poder de negociação com empresários e redundou na saída de Jonas nesta temporada.
— O Jonas hoje é um reflexo do que vive o Grêmio nos últimos 10 anos — afirmou Guerra nesta terça, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Jonas se despediu do Grêmio na segunda. Foto: Wesley Santos, Especial
De acordo com o ex-dirigente, o irmão e procurador de Jonas, Tiago Gonçalves, pressionou a direção daquela época para aumentar a oferta pela extensão do contrato do jogador. Caso contrário, o atleta sairia na metade do ano passado de graça. Após longa negociação, o clube sacramentou vínculo até o fim de 2011, com baixa multa rescisória - imposta pelo empresário, segundo Guerra.
— Foi o primeiro contrato comunicado ao Vicente pelo próprio Duda. Chegar em uma entrevista e mostrar o contrato... Tinha que mostrar o outro lado: os e-mails do irmão do Jonas com pedidos absurdos que o Grêmio não poderia aceitar — disse Guerra.
O ex-assessor de futebol criticou a forma como a direção atual tratou o assunto, na entrevista coletiva do vice Antônio Vicente Martins, na segunda:
— Querer transferir para a nossa direção algum contratempo de agora eu não concordo. Não fomos na imprensa culpar quando aconteceu com a gente. Parece transferência de responsabilidade.
Albertou Guerra explicou ainda um episódio que provocou confusão na época da renovação do jogador em 2010. Foi divulgado que o Grêmio havia cogitado uma troca com Vítor, lateral do Goiás.
— O Grêmio nunca quis a troca com o Goiás. O Goiás é que tentou a troca pelo Vítor, o que nós recusamos — garantiu.
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