| 17/12/2010 16h10min
Mesmo de roupa de passeio e tênis, Tinga mantém fora de campo a mesma postura ousada que sustenta nos gramados. Ele nem estava escalado previamente para a entrevista coletiva desta sexta. Mas foi. Sua intenção era de explicar por que o time não havia cumprimentado a torcida antes de Inter x Mazembe começar, na terça. Com a constrangedora derrota, esse detalhe se tornou o estopim da fúria dos torcedores, que inclusive estariam planejando um protesto na partida que vale o terceiro lugar do Mundial, diante do Seongnam, no sábado.
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Para demover a torcida da atitude, Tinga foi aos microfones. Sentado ao lado de Roth, o meia negou ter ignorado os quase 10 mil colorados que transformaram o Mohammed Bin Zayed num pedaço do Beira-Rio.
— Tínhamos regras a serem cumpridas rapidamente. Formar fileira, cumprimentar jogadores. Não teve isso de não notar o torcedor. Pelo contrário, temos respeito enorme por quem veio aqui — disse.
Foto: Jefferson Botega
Segundo o jogador, as formalidades impostas pela Fifa e a concentração máxima na partida que estava por começar acabaram levando os titulares ao esquecimento:
— Jamais faríamos algo contra eles. Foi só a situação do planejamento que a Fifa coloca para nós. Estávamos concentrados no jogo e terminamos esquecendo. A gente sempre cumprimenta o nosso torcedor.
Mais do que a decisão do terceiro lugar, Tinga vislumbra no jogo diante dos sul-coreanos a chance de se redimir perante um machucado torcedor.
— Temos compromisso com a gente mesmo e nosso torcedor. Este clube nos deu muitos títulos e temos que trabalhar com ele. Por isso queremos o terceiro lugar — justificou.
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