| 17/12/2010 12h36min
Em sua penúltima entrevista em Abu Dhabi (a derradeira será amanhã, após o jogo contra o Seongnam), o técnico Celso Roth colocou o seu time de argumentos no ataque. Elevou o tom da voz e avisou em alto e bom som:
— Não somos perdedores. Somos vencedores, campeões da América — avaliou. — O tamanho da derrota no Mundial é do tamanho da vitória na Libertadores. Não estamos terminando o ano como perdedores.
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Ainda "ferido" e remoendo a derrota de terça, Roth atribuiu à cultura do futebol brasileiro a pressão imposta sobre o seu trabalho depois do insucesso no Mundial. Para ele, a culpa é sempre do técnico.
— Alguém tem que puxar a fila como culpado. Perde? Muda o técnico. Estávamos numa situação aparentemente tranquila no Inter, mas agora um resultado muda tudo. Quem manda ser vitorioso? Tem que seguir ganhando. Esta é a nossa responsabilidade.
Questionado por um repórter, que perguntou se ele se sentiria magoado de ser demitido depois de ser campeão da Libertadores em razão de um jogo só, contra o Mazembe, Roth foi lacônico, duro. Sua resposta foi sucedida de um rotundo silêncio na sala de entrevistas:
— Sobre hipóteses, sem comentário — desconversou o técnico, vinculado ao Inter até 31 de dezembro.
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