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Esportes  | 06/12/2010 08h

Luigi confirma conversa com Aod e cogita Carvalho na gestão de futebol

Presidente eleito do Inter falou sobre o cargo que planeja criar

Leandro Behs  |  leandro.behs@zerohora.com.br

O presidente do Inter nos próximos dois anos fez ontem algo que não fazia há semanas. Depois de encarar uma campanha nada amistosa contra Pedro Affatato, tirou o domingo para almoçar com a família e descansar. Quer dizer, o descanso possível em meio a tantas entrevistas. Uma delas é esta, concedida em sua casa, na Zona Sul. A festa da vitória foi até 3h da madrugada para Giovanni Luigi. Havia motivo. O apoio enérgico de Fernando Carvalho garantiu a ele demolidores 77,8% dos votos sobre Pedro Affatato entre os sócios na eleição de sábado. Uma novidade importante já está definida. Será contratado um supergestor. O nome cogitado é Aod Cunha, ex-secretário estadual da Fazenda. Celso Roth será mantido no cargo, com ou sem título mundial. Mais: quem se associar até o fim do mês poderá votar na próxima eleição, daqui a dois anos. Confira trechos da entrevista.

ZH – Existirá mesmo a figura do executivo de gestão para todo o clube?

Luigi – Há um tempo, o clube encomendou uma consultoria. O estudo apontou para uma redução de vice-presidências, sendo uma delas executiva e remunerada. Nos Estados Unidos, usa-se muito a figura do CEO (Chief Executive Officer). Este vice-presidente executivo passara o dia todo debruçado sobre o clube. Não vai se preocupar com questões do dia a dia como bilheteria, por exemplo. É algo muito, mas muito maior mesmo.

ZH – Ele se reportará apenas ao presidente?

Luigi – Isso. Do contrário, ele é engolido pelo sistema. Teremos também um conselho de gestão, com cinco ou seis pessoas, talvez mais, junto a este vice-presidente.

ZH – Aod Cunha é o nome para a vice executiva?

Luigi – Não tratei de nomes ainda, embora converse com Aod, uma pessoa que considero brilhante.

ZH – E o coordenador-técnico, no futebol?

Luigi – Estamos avaliando. Seria a ligação entre comissão técnica, jogadores e direção. Fernando me disse que pretende ajudar no departamento de futebol. O coordenador aliviaria a carga de trabalho diária do vice de futebol. Neste modelo, de repente Fernando poderia ficar no cargo. Só falarei em outros nomes depois de resolver a questão Carvalho.

ZH – Uma empreiteira pode ser parceira nas obras do Beira-Rio?

Luigi – Temos um modelo aprovado com recursos próprios. A construtora terceirizaria o problema de arrecadar os R$ 150 milhões com locação de suítes e fluxo de caixa compatível com o cronograma de obras. Teria que passar pelo Conselho. Se partirmos para a construtora, antes dividirei a decisão com as principais lideranças do clube. Vamos examinar.

Luigi falou sobre o resultado da eleição e os planos para o futebol em 2011. Confira mais trechos da conversa na edição desta segunda de Zero Hora.

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