Bicampeão africano, o Mazembe pode soar desconhecido para os colorados, mas já é figura certa no Mundial de Clubes. Na última edição, em 2009, o time do Congo disputou o torneio. A campanha foi desastrosa: os africanos perderam a partida de estreia contra os sul-coreanos do Pohang Steelers, por 2 a 1. E também foram derrotados na decisão do quinto lugar pelo Auckland City, representante da Oceania, por 3 a 2. O Mundial de 2010 surge como uma segunda chance. Pelo menos é assim que o técnico do Mazembe encara Abu Dhabi.

— Queremos fazer uma campanha superior à do ano passado, quando perdemos dois jogos — disse o senegalês Lamine N'Diaye, em entrevista ao site da Fifa. — Somos ambiciosos. E não sou só eu, mesmo que este seja o meu primeiro Mundial de Clubes. Os jogadores também estão determinados a mostrar ao mundo que têm talento e qualidade.

N'Diaye tem trajetória semelhante à de Celso Roth no Inter. Assim como o técnico colorado, o senegalês ingressou no clube em meio à competição continental que venceria meses depois. Inter e Mazembe podem se enfrentar na semifinal, no dia 14 de dezembro. Para isso, o time do Congo precisa suplantar o Pachuca no próximo dia 10.

— Estudamos o Pachuca, conhecemos bem a equipe — afirmou. — É a terceira participação deles. Mas, como dizemos em francês, 'a fome vem enquanto se come'. Isso quer dizer que buscaremos a vitória já na primeira partida.