Acabou a novela da renovação de Márcio Goiano com o Figueirense. O técnico confirmou a permanência no clube nesta terça-feira, dia 30, e será o comandante do Alvinegro no Campeonato Catarinense e na Série A do ano que vem. O acerto, no entanto, correu risco de não acontecer.

Em entrevista à rádio CBN Diário, Goiano revelou que recebeu conselhos para deixar o Furacão, mas explicou o por quê de ter decidindo ficar no Scarpelli:

— No futebol você tem bastante idéias contrárias, muitos são favoráveis à saída, pode ter certeza. Mas eu busquei analisar da seguinte forma: saindo e indo para outro clube a mesma situação de cobrança acontece, tanto lá quanto aqui no Figueirense. Não me arrependo de permanecer, pelo contrário, sei das cobranças e do que vem pela frente. Tenho tranquilidade quanto à isso e a responsabilidade de buscar sempre o melhor — declarou, com a caraterística tranquilidade, o treinador.

O técnico também minimizou as iminentes saídas de Willian, Lucas, Roberto Firmino e João Filipe, afirmando que as valorizações e transferências dos atletas é algo comum no esporte:

— É natural essa saída de alguns atletas, pelo o que eles fizeram na competição, como o Willian, o Roberto, o Lucas e o próprio João Filipe. O procurador vê uma situação de melhora para estes atletas, isso faz parte do futebol. Não é a grande preocupação. Minha grande preocupação é a manutenção de alguns atletas.

Deixando claro que o principal problema agora é definir quem do atual elenco ficará em 2011, Márcio Goiano enumerou uma série de jogadores com quem gostaria de contar. Entre eles está o volante Ygor, um dos mais cotados para sair:

— Seriam o Wilson, o próprio Bruno, o João Paulo, o Roger (Carvalho). Temos o Juninho, temos a opção do próprio Hélder, o Ygor, o Túlio, o Maicon, tem o próprio Fernandes. A gente continua com a base, o Reinaldo, o Héber, que tem essa oportunidade de de repente jogar um pouco mais em 2011. Tem o Carmona, o Baraka, enfim, jogadores desse grupo que a diretoria vai conversar — encerrou.