Jonas está liberado para atuar nos dois últimos jogos do Brasileirão. O atacante compareceu ao julgamento no STJD nesta sexta, no Rio de Janeiro, acompanhando o advogado Rodrigo Cristini, para auxiliar na defesa. Ele respondeu pelo artigo 254-A, agressão física, por ter acertado o rosto de Adriano, do Santos, no início da partida disputada na Vila Belmiro, no dia 13 de novembro. Pegou um jogo de suspensão, já cumprido.

A defesa do Grêmio apresentou uma prova em vídeo e Jonas prestou depoimento:

– No começo da partida eu vi que ele ia fazer marcação em mim. Ele tem marcação forte, marca de perto. É aquele marcador chato que está sempre colado. Quando eu vou receber a bola eu projeto. Nem usei força demais. Em momento algum deixei de visar a bola, acabei acertando o rosto dele com a mão e o juiz disse que foi um soco nas costas. Nunca tive a intenção de machucar um ex-comapanheiro meu – declarou o atacante.

Depois de Jonas, o advogado Cristini se manifestou:

– O próprio Adriano disse que não foi agredido. Como condená-lo por agressão? O Campeonato Brasileiro não merece ficar sem a exibição do artilheiro Jonas nessas últimas partidas – argumentou.

O resultado da votação do relator, dos auditores e da presidente foi de um jogo de suspensão ao jogador. Como ele já cumpriu, ficou liberado para atuar contra o Guarani e o Botafogo.

Após o julgamento, Jonas comemorou:

– É complicado estar na frente dos auditores, sendo julgado, mas saio feliz com o resultado, vou comemorar muito. Já estou pensando no Guarani. Vou dar o máximo nesses dois jogos para ajudar o Grêmio nessa briga pela vaga na Libertadores. Domingo tem uma pedreira – projetou.

Jonas ao lado do irmão e procurador, Tiago Gonçalves, no tribunal
Foto: Sérgio Guimarães.