Polícia | 05/10/2010 17h56min
Considerada uma das principais testemunhas no caso Bruno, a defensora de Eliza Samudio, Anne Faraco, revelou hoje que um e-mail repassado pela jovem indicava preocupação com encontro que teria no Rio de Janeiro com o ex-goleiro do Flamengo. O depoimento da advogada começou às 16h no 2° Juizado da 1ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre e durou cerca de 50 minutos.
Convidada por Bruno, Eliza tentava acordo sobre exame de DNA e pensão alimentícia. No e-mail, ela apenas disse que estava na capital fluminense e que se algo acontecesse, Anne Faraco já sabia quem seria o culpado. Disse ainda que já havia sido sequestrada em outra ocasião pelo goleiro. Essa informação pode reforçar a tese da promotoria de que houve um crime premeditado.
A advogada no processo de reconhecimento de paternidade também relatou que a vítima estava ansiosa em relação ao DNA por que não trabalhava, portanto, não teria condições de criar o filho. O pedido na Justiça para realizar o exame ocorreu em agosto de 2009 e até o desaparecimento de Eliza ainda não havia data marcada para o teste.
Por fim, Anne Faraco ressaltou que, até o envio do e-mail, a vítima alegava que jamais temia alguma reação mais violenta por parte de Bruno.
Por precatória, o relato da defensora de Eliza ao Judiciário gaúcho será repassado à Justiça de Contagem (MG), onde Eliza foi vista pela última vez. Denunciado por homicídio, sequestro e cárcere privado, ao lado de outros oito réus, Bruno está preso em Minas Gerais.
RÁDIO GAÚCHA
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