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 | 25/08/2010 21h04min

Seleção masculina tenta recuperar prestígio no Mundial de Basquete

Brasil não fica entre os três primeiros lugares desde 1978

Sob o comando do técnico argentino Rubén Magnano, o Brasil espera recuperar o antigo status e surpreender no Mundial de Basquete da Turquia, que começa no próximo sábado. A seleção brasileira foi campeã mundial em 1959 e 1963, mas a última vez que subiu no pódio na competição foi com o terceiro lugar nas Filipinas, em 1978.

A última década tem sido de desgostos para o basquete masculino brasileiro. A equipe foi apenas a 19ª colocada no Mundial do Japão 2006 e não consegue a classificação para os Jogos Olímpicos desde Atlanta-1996. Assim, a atual geração, de jogadores como Tiago Splitter, tentará resgatar o respeito do Brasil no cenário internacional.

— Não vamos falar de medalhas, vamos passo a passo — declarou o catarinense, que vai defender o San Antonio Spurs na próxima temporada da NBA.

Para comandar a recuperação da equipe, o Brasil conta no banco com um técnico que tenta formar um time sólido e tem como aval os anos dourados à frente da Argentina. Rubén Magnano levou seu país ao vice-campeonato mundial em 2002 e ao ouro olímpico em Atenas-2004.

No Mundial marcado pela ausências das grandes estrelas, os brasileiros não contarão com o pivô Nenê, do Denver Nuggets, que sofreu uma lesão na perna esquerda e foi cortado do grupo, sendo substituído por João Paulo Batista. A equipe será comandada por Splitter, Leandrinho e Anderson Varejão, o trio da NBA.

Durante a preparação para o torneio, a equipe alternou bons resultados, como o título no sul-americano disputado na Colômbia, com derrotas para a Argentina no Super 4 de Salta (95 a 78) e pouco depois no torneio de Logroño (77 a 73), além de uma derrota para a Espanha (84 a 78).

Nos últimos dias, em um torneio em Villeurbanne (França), o Brasil venceu a Costa do Marfim (95 a 54) e a seleção da casa (79 a 66), mas perdeu para a seleção da Austrália, de virada (72 a 69).

No Grupo B do Mundial, o Brasil enfrentará a seleção dos Estados Unidos, atual campeã olímpica, mas que chega à competição com um grupo repleto de jovens e que muitos consideram um o "time B" norte-americano.

Apesar de uma seleção americana sem estrelas, Magnano aponta como rivais do Brasil pelo segundo lugar na chave Croácia e Eslovênia. A chave é completada por Irã e Tunísia. Os quatro primeiros do grupo passam às oitavas de final.

— Um segundo lugar neste grupo seria ótimo, e até o terceiro pode ser interessante, dependendo do que for acontecendo — disse o técnico argentino, que considera os EUA donos do primeiro lugar.

O Brasil estreia no Mundial no sábado, às 15h30min (de Brasília) contra o Irã, em Istambul. No domingo, o time enfrenta a Tunísia. No dia seguinte, o time de Magnano tem compromisso contra os EUA. Eslovênia (1/9) e Croácia (2/9) completam a lista de adversários da primeira fase.

AFP
Philippe Desmaze, AFP / 

Leandro Barbosa, do Toronto Raptors, é um dos líderes da seleção brasileira
Foto:  Philippe Desmaze, AFP


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