| 10/01/2008 10h46min
A procura pela vacina contra a febre amarela nos postos de saúde de Florianópolis cresceu 40% apenas nos dez primeiros dias de janeiro, na comparação com as aplicações realizadas em todo o mês de dezembro de 2007, revelou nesta quinta-feira a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Capital, Ana Cristina Vidor.
O motivo é descoberta de focos da doença nas regiões Centro—Oeste, Norte e Sudeste do país.
Ana ressalta que ainda não há motivo para a população se preocupar em buscar a vacina, já que considera remota o risco de infestação do mosquito Aedes aegypty, transmissor da dengue e também da febre amarela urbana, em Santa Catarina.
— A aplicação é indicada apenas para pessoas que vão viajar para áreas de risco de transmissão, infestadas pelo mosquito transmissor e que tenham a circulação do vírus — explica a especialista. Ela adianta que, como qualquer medicação, a aplicação desnecessária apresenta riscos à
saúde.
A Vigilância Sanitária mantém o
monitoramento contra a febre amarela em todo o Estado, porém ela é mais intensa na área identificada como "Zona de Transição", perto da fronteira com a Argentina, no Oeste do Estado.
Lá, segundo Ana, há o risco de transmissão selvagem da doença, já que o mosquito pode infectar primatas. A vacina contra a febre amarela pode ser encontrada em todas as cidades do Estado, geralmente no principal posto de saúde de cada município.
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