| hmin
A chefe dos promotores públicos de Israel vai recomendar ao procurador-geral que indicie o premiê Ariel Sharon em um caso de corrupção, informou o Canal 2 de televisão neste sábado, dia 27.
A reportagem dizia que a procuradora federal Edna Arbel havia concluído que havia razões suficientes para acusar Sharon de suborno em ligação com um negócio imobiliário envolvendo seu filho, Gilad, e o incorporador David Appel.
Uma decisão final sobre um eventual processo contra Sharon ficará a cargo do promotor-geral Menachem Mazuz assim que ele receber as recomendações de Arbel.
Não houve uma confirmação oficial sobre a reportagem até o momento.
Sharon, de 76 anos, negou no passado qualquer crime, mas os analistas disseram que ele seria obrigado a renunciar caso fosse indiciado.
Os promotores começaram a considerar as acusações em janeiro, quando Sharon disse a simpatizantes em um comício que não tinha a intenção de renunciar por causa das alegações.
Os assessores de Sharon disseram que ele não renunciaria nem mesmo se fosse indiciado, mas uma pesquisa de opinião divulgada em janeiro mostrou que, se as acusações fossem feitas, o premiê israelense teria pouca escolha a não ser ceder às pressões dos eleitores e deixar o cargo.
Appel, que foi acusado em janeiro por tentar subornar Sharon nos anos 90, nega as alegações contra ele.
Os promotores dizem que Appel contratou Gilad Sharon em 1999 e pagou-lhe grandes somas de dinheiro para persuadir seu pai, então ministro das Relações Exteriores, a promover negócios imobiliários, inclusive um resort em uma ilha grega que nunca foi construído.
A acusação de Appel não inclui nenhuma prova de que Sharon tenha aceitado o dinheiro para garantir favores políticos.
As informações são da agência Reuters.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.