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O gabinete de Israel escolheu neste domingo, dia 25, o homem que poderá decidir o destino do primeiro-ministro, Ariel Sharon, em um escândalo de corrupção, apontando um civil veterano para o cargo de procurador-geral. Sharon não participou da votação do gabinete, que terminou com 20 votos a favor e 0 contra, para evitar conflitos de interesses na eleição de Menachem Mazuz, disse a Rádio Israel.
Mazuz foi vice-procurador na última década e substitui Eliyakim Rubinstein, que ocupou o cargo durante sete anos. Promotores disseram na semana passada que estudam a possibilidade de abrir ação legal contra Sharon após terem acusado o empresário do ramo imobiliário David Appel de ter tentado suborná-lo.
Uma recomendação para indiciar o primeiro-ministro – medida que pode provocar pressão pública e política suficiente para que renuncie – será apresentada ao procurador-geral para aprovação final. Uma fonte do Ministério da Justiça disse que qualquer decisão pode levar semanas ou meses.
Appel, que apóia o Likud, negou todas as acusações, relacionadas a um período dos anos 1990 em que Sharon era ministro do Exterior. Sharon também negou qualquer irregularidade. Mazuz era o candidato favorito do ministro da Justiça, Yosef Lapid, do partido de centro Shinui, que prometeu acabar com a corrupção no governo. Membros de todo o espectro político de Israel e juristas do país saudaram a designação de Mazuz.
As informações são da agência Reuters.
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