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Durante duas horas e meia, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, foi interrogado nesta quinta, dia 5, pela polícia sobre seu suposto envolvimento em um caso de corrupção. O premier corre o risco de ser indiciado no caso, o que poderia forçá-lo a renunciar.
Do interrogatório – o segundo a que se submeteu Sharon em pouco mais de três meses – participaram quatro agentes da unidade de investigações internacionais da polícia israelense. Eles deixaram a residência oficial do premier, em Jerusalém, sem fazer comentários. Fontes ligadas às investigações contaram, no entanto, que Sharon disse aos policiais que não tinha conhecimento dos contatos entre seu filho Gilad e o empresário David Appel, que planejava construir na ocasião um gigantesco complexo turístico em uma ilha grega.
O empresário teria pago US$ 100 mil "de salário" a Gilad em troca de seus "conselhos" e dado mais US$ 590 mil para a fazenda que Sharon possui no sul de Israel.
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