A lesão de Gabriel é a 16ª da temporada no Grêmio. Os médicos avaliaram inicialmente uma parada de 10 dias, mas depois um vento de otimismo soprou do vestiário. O lateral-direito é dúvida para enfrentar o Santos no sábado, na Vila Belmiro, mas o bicho parece não ser tão feio assim.

De qualquer maneira, Gabriel é dúvida. Músculo é traiçoeiro. Quando esta temporada terminar, o Grêmio terá que refletir sobre os motivos de tantas lesões do gênero.

Outros clubes também sofreram com o mesmo problema, mas o fato é que 16 músculos estirados durante o ano é muito. É preciso reduzir este número.

Levando-se em conta que janeiro é pré-temporada e que em junho/julho houve a parada para a Copa do Mundo, sobram pouco mais de oito meses de bola rolando. Isso dá dois jogadores no departamento médico por mês com problemas musculares, em média. Alguns jovens fortes feito touros, como Maylson, Adilson, Neuton e Vilson.

A lista de 2010: Borges (duas vezes, antes da fratura na tíbia), Neuton, Rodrigo, Hugo, Leandro (duas vezes), Maylson, Willian Magrão, William, Ferdinando, Henrique, Fábio Rochemback, Adilson, Vilson e agora, Gabriel. No ano que vem, se tudo der certo (o Botafogo marcou passo ao empatar com o Ceará ontem edm 2 a 2), haverá Gauchão, Libertadores e Brasileirão na vida do Grêmio.

Eu pergunto: os músculos do Grêmio não terão que suportar mais?

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