| 16/10/2010 20h50min
Parecia o time de Jorge Fossati, que jogava fora de casa e abdicava do ataque, tornando a derrota questão de tempo. Sem chutar ou ao menos direcionar a bola contra o goleiro adversário, não há como marcar gols. Nem na sorte.
Uma derrota como a de ontem, por 3 a 0, da forma como ocorreu, não pode ser considerada normal. Compreende-se que o Inter tenha o seu foco no Mundial em dezembro e, por isso, haja uma natural desmobilização no Campeonato Brasileiro. Mas tudo tem limite.
Foi a pior partida do Inter sob o comando de Celso Roth. Já são cinco derrotas seguidas fora de casa. Mesmo nas vitórias no Beira-Rio o rendimento caiu em relação ao alto nível apresentando nas fases finais da Libertadores e mesmo nos jogos do Brasileirão pós-Copa do Mundo.
Há problemas. O sinal de alerta tem que soar para o Mundial. Sem as ultrapassagens de Sandro e a velocidade de Taison, o esquema 4-2-3-1 que antes era movediço, inventivo e ofensivo, agora parece estático, previsível e burocrático.
O tempo vai passando e o Inter não consegue encontrar substitutos para eles. O retorno de Sobis passa a ser a grande esperança de retomar uma jogada mais aguda de ataque. Quanto a Wilson Mathias, o problema é mais greve. Nem ele, nem Derley e Glaydson mostram futebol para ocupar a vaga de Sandro.
É hora de o Inter fazer uma reflexão. Há muito a melhorar para encarar a Inter, de Milão, em Abu Dhabi.
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