Se o presidente Vitório Piffero revelou na Rádio Gaúcha que ficará em cima do muro na eleição do Inter, atuando como magistrado, o mesmo não acontecerá com Fernando Carvalho.

O vice de futebol vai se manifestar publicamente nos próximos dias, apontando de que lado está na disputa entre Giovanni Luigi e Pedro Affatato, dois representantes da situação.

O grande cabo eleitoral do Beira-Rio está só esperando o momento mais adequado. Antes, quer ouvir como serão os debates e as primeiras entrevistas de representantes dos dois lados. Dependendo do andar da carruagem adotará um tom mais ou menos forte.

Carvalho sempre defendeu o consenso na eleição do Inter. Tentou até o último instante unir Luigi e Affatato, que representam a divisão dos quatro movimentos de situação do clube. Chegou a fazer um apelo emblemático a ZH, alertando que o racha poderia ser o atalho para a volta da fase sem títulos.

Foi a partir de 2003, com a aliança dos grupos Inter Grande, União Colorada, Ação Independente Colorada e Coração Colorado, que as taças inéditas começaram a entrar na sala de troféus do Beira-Rio.

Mas diante do confronto cristalizado, a partir do lançamento da candidatura de Affatato (União Colorada), ontem, não há mais escolha. A campanha de Luigi já está oficializada. É preciso se posicionar. É este o entendimento de Carvalho.

O vice de futebol integra o movimento Inter Grande, cujo candidato é Luigi. Sua escolha não provocará surpresas em quem conhece Fernando Carvalho.

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