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 | 05/11/2010 16h10min

Lula e Dilma; Carvalho e Luigi






Conforme a coluna havia adiantado, Fernando Carvalho não tomou o rumo do presidente Vitorio Piffero, que adotou postura de magistrado e subiu no muro na eleição vermelha.

Soldado do consenso dos grupos de situação entre Giovanni Luigi e Pedro Affatato, até poderia. Quem ousaria condená-lo? Carvalho nunca quis flanar feito condor sob a disputa. Cimentado o racha, esperou a hora certa de se manifestar.

O voto oficial em Luigi praticamente define a eleição, entendendo-se "praticamente" como um natural respeito ao processo eleitoral, seja ele qual for.

Se Carvalho ficar mesmo como vice de futebol até o fim da Libertadores, mais definida ficará tudo de antemão.

Já vi, ninguém me contou: Carvalho dá autógrafo na mesma intensidade de D'Alessandro ou Guiñazu. É o Fábio Koff do Beira-Rio, com a vantagem de estar presente no dia-a-dia.

Será ingrata a tarefa de Juliano Corbellini, respeitado marqueteiro contratado por Affatato.

Confira os motivos citados por Carvalho para apoiar Luigi, retirados de seu discurso ontem à noite:

— O "sim" a Luigi não significa "não" a Affatato, a quem chamou de "grande colorado".
— Por ser o maior movimento do clube, o Inter Grande tem o direito de indicar o candidato a presidente pela situação. Não apenas desta vez: sempre.
— Luigi chegou ao clube na mesma época de Carvalho, na alvorada dos anos 80. São amigos desde lá.
— Luigi já foi vice de futebol, além de ter passado por vários setores do clube.

Resumindo: Carvalho está para Luigi assim como Lula para Dilma Roussef.
A rigor, guardadas as proporções, é isso.


  

 

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