| 17/06/2010 10h24min
Robinho veste a camisa 11, mas também tem feito o papel de 10. Para o atacante, que cumpriu a função de Kaká quando este foi substituído na partida contra a Coreia do Norte, não é problema "trocar o chip" nos momentos necessários.
– Quando eu estou no ataque, procuro me movimentar próximo da área, para que me deixem na cara do gol. Quando estou mais atrás, busco a bola no pé para deixar os outros na cara do gol. Na hora do jogo, tem de trocar um chip um pouco rápido – comentou o camisa 11, que concedeu entrevista coletiva nesta quinta, em Joanesburgo, ao lado de Nilmar.
O atacante está acostumado com a função graças à formação ofensiva adotada por Dorival Júnior no Santos.
– O Dunga treinou e eu estou adaptado. O Santos joga com três atacantes e eu volto. Eu sou sempre o que mais sai para buscar o jogo, mesmo com dois atacantes, fazendo tabela com Kaká e deixando o Luís centralizado – analisou.
– Eu posso jogar na posição do Kaká. Não estou tão adptado, mas não vejo problema nenhum se o Dunga optar – completou.
Robinho deu passe preciso para o gol de Elano, o segundo do Brasil na vitória por 2 a 1 sobre a Coreia do Norte.
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Costa do Marfim
O atacante acredita que a Costa do Marfim não fará uma marcação tão forte como a Coreia do Norte. Segundo ele, é preciso ter tranquilidade para furar o bloqueio dos rivais:
– O time quando joga só para marcar é complicado. Acho que o segredo é quando sai um gol rápido, quando a gente consegue fazer um gol nos primeiros 15 minutos fica mais fácil. O segredo é ter paciência, tocar a bola de um lado para o outro, sem pressa, porque quando a gente joga contra um time fechado assim é sempre difícil. E a maioria das seleções, quando vem encarar o Brasil não atua de igual para igual, joga assim – salientou.
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