A primeira rodada ficou marcada como o pior início de uma Copa em termos de média de gols. Foram marcados 25 gols em 16 jogos, numa fraca média de 1,56 gols por partida. Outros números também merecem ser destacados neste princípio de torneio.



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Bola na rede

A primeira rodada não alcançou um artilheiro para chamar de seu. Os 25 gols foram anotados por jogadores diferentes. Mas a Alemanha figura como a Seleção que mais balançou as redes: quatro gols na goleada sobre a Austrália.

Só faz quem chuta, certo? Mais ou menos. O Brasil foi a Seleção que mais assediou o gol adversário, com 26 chutes. Mas só colocou duas na rede. A eficiência está do lado alemão: em 16 chutes, guardou quatro.

Falando de jogadores, Messi foi o que mais tentou, foram oito chutes, nenhum gol. Quatro tiveram a direção correta, mas o goleiro nigeriano interceptou tudo na vitória do time de Maradona por 1 a 0.

Jogo pegado 

Camarões perdeu o jogo diante do Japão, mas levou o troféu de seleção que mais faltas fez na primeira rodada. Foram 29. Mas, pelo jeito, foram infrações pequenas, pois o campeão de cartões amarelos é a grande zebra deste início de Copa. A Suíça, que bateu a Espanha por 1 a 0, teve quatro homens amarelados.

Houve quatro cartões vermelhos, mas apenas um foi dado direto, sem o segundo amarelo. O autor da triste façanha se chama Tim Cahill. O australiano não suportou a goleada alemã e entrou violentamente num adversário, desfalcando sua equipe.

Os donos da bola

Brasil e Espanha estrearam com resultados bem diferentes: a Seleção venceu a Coreia enquanto a Fúria protagonizou a maior zebra da Copa até agora, perdendo para a Suíça. No entanto, em termos de posse de bola, é eles quem mandam. Brasileiros e espanhóis dominaram a redonda por 63% do tempo em suas partidas.