Geral | 03/08/2009 20h08min
Após a Secretaria Estadual da Saúde suspender temporariamente as cirurgias eletivas, sem urgência, nos hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio Grande do Sul, alguns dos principais hospitais particulares da Capital também cancelaram esse tipo de procedimento. A medida ocorre em função do surto de gripe A e de outras doenças respiratórias, que estão lotando emergências e exigindo muita atenção das equipes médicas.
O Hospital São Lucas da PUCRS anunciou que vai cancelar os procedimentos de acordo com a necessidade, mas sempre avisando os pacientes com antecedência. Somente as cirurgias oncológicas não serão afetadas.
O Hospital Moinhos de Vento, além da possibilidade de cancelar cirurgias, estuda dar alta a pacientes crônicos, de longa permanência, para liberar leitos para os casos mais graves. Já o Hospital Mãe de Deus informou que, por enquanto, está dando conta da demanda e funciona normalmente. No Hospital de Clínicas, que também atende convênios particulares, foram reduzidos em 30% os procedimentos eletivos em geral.
Enquanto isso, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, foi nesta tarde ao Ministério Público pedir que o órgão intervenha na decisão do governo do Estado de cancelar cirurgias sem urgência pelo SUS.
— Para evitar que sejam bloqueados leitos que são
necessários para cirurgia e para que reabram da Ulbra que estão aí desocupados e prontos para ser usados a qualquer momento
Mas o coordenador do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Francisco Paz, garante que a medida do governo precisava ser tomada com urgência:
— É uma medida oportuníssima e muito correta, no sentido de garantir recurso hospitalar para quem mais necessita na urgência, que são os pacientes que apresentam quadros graves de gripe.
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