Uma mulher de 52 anos continua internada em estado grave com suspeita de gripe A na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina.

Moradora de Celso Ramos, ela foi transferida de uma unidade hospital de Campos Novos para Joaçaba. A mulher apresentou febre acima de 38,5ºC por quatro dias, dispneia (falta de ar) e tosse. A paciente respira com ajuda de aparelhos.

Outros três pacientes suspeitos de Tangará, Luzerna e Joaçaba também são monitorados. Eles apresentam os sintomas de gripe e febre alta.

Florianópolis

O Hospital Regional de São José transferiu nesta quarta-feira para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, uma menina de um ano com suspeita da doença. Com pneumonia, ela teve material para exame coletado e enviado para laboratório.

A resposta deve chegar em 10 dias, mas pode ir além devido à grande demanda.

Reforço na fronteira

Um grupo de aproximadamente 15 militares do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada de São Miguel do Oeste chegou na tarde desta quarta-feira a Dionísio Cerqueira, no Oeste.

A partir das 8h desta quinta-feira, eles começarão o trabalho de apoio à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para prevenir a gripe A na fronteira com a Argentina. Os militares ficarão instalados na sede da Polícia Militar e farão um rodízio nas aduanas de turismo e de carga.

Mulheres morreram com suspeita da doença

Nesta quarta-feira, duas mulheres morreram com suspeita da doença em Santa Catarina, uma em Joaçaba e outra em Tubarão, no Sul. O resultado dos exames que podem comprovar se as mortes foram causadas pelo vírus H1N1 ainda são aguardados.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 143 casos suspeitos já foram descartados no Estado e 153 atualmente são investigados.