| 05/05/2009 11h49min
Já virou hábito, dizem funcionários da Escola Municipal de Ensino Fundamental Salomão Watnick, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre. Amanhece e a calçada da Rua Mariante, em frente ao estabelecimento, fica cheia de sacos e caixas de lixo. A suspeita é de que o material, composto principalmente de garrafas de bebidas alcoólicas, seja de bares da região. Na escola estudam crianças com surdez.
— Isso é um hábito. É uma região cheia de bares e tem vários moradores de rua. O catador de lixo vem, escolhe o que quer e vai embora — disse a professora Gislaine Diniz, 46 anos, sobre o ciclo que termina com sujeira espalhada pela calçada depois que os moradores de rua furam os sacos.
O problema foi flagrado pelo corretor de imóveis Jorge Miguel Junges, 52, morador da região. Ele observou que as garrafas deixadas no local, em grande quantidade, são de marcas
importadas, o que seria uma
evidência de que o lixo é originário de bares da área.
A professora contou que já foram reclamar em um restaurante da vizinhança, e, desde então, o estabelecimento parou de deixar o refugo em frente à escola. Só que os restos continuam aparecendo. Outra reclamação é em relação aos cães que passeiam pela calçada.
— Os moradores passeiam com seus cachorrinhos o dia inteiro, e eles deixam seus cocozinhos. Levamos os alunos para fazer ginástica no Parcão e eles pisam.
> Envie a sua sugestão de matéria para o e-mail pelasruas@zerohora.com.br
Veja outras matérias do Pelas Ruas:
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2025 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.