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 | 24/04/2009 10h58min

Pelas Ruas: distribuição de senhas para programa de habitação gera reclamação em fila na Capital

Minha Casa, Minha Vida permite adquirir imóvel com prestações mensais de R$ 50

Dezenas de pessoas que estavam na manhã desta sexta-feira na fila para inscrição no programa de habitação Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, reclamavam dos critérios para distribuição de senhas na zona norte de Porto Alegre. O grupo formou uma segunda fila, a dos sem-senha, em frente ao Centro Administrativo Regional Norte (CAR Norte), na Avenida Bernardino Silveira Amorim, 1.358, no bairro Rubem Berta.

— Vim aqui ontem, fiquei até meio-dia. Disseram que não entregariam mais fichas e fui embora. Aí, entregaram cem fichas a mais ontem — afirmou a auxiliar contábil Joice Motta da Silva, 27 anos, que chegou ao local às 3h de hoje.

A auxiliar de serviços gerais Joselaine Silva, 33, chegou à fila dos sem-ficha no mesmo horário. No local, ficou sabendo que haviam distribuído mais fichas às 18h30min do dia anterior.

— Achamos que distribuiriam hoje de manhã — disse.

A confusão toda é causada pela ânsia dos interessados em fazer o cadastro no programa, que permite comprar uma casa com prestações mensais de R$ 50 para famílias com renda de até três salários mínimos. A explicação foi dada pelo chefe administrativo do CAR Norte, Leandro Gebauer.

— Infelizmente, o pessoal acha que (o cadastro no programa) vai terminar hoje. Mas não tem previsão de encerramento das inscrições, e acredito que deve ser prorrogado. Tem gente que apareceu dizendo que era o último dia.

A procura é intensa desde o início do cadastramento, na semana passada. Até 300 pessoas comparecem ao CAR Norte diariamente, desde então. O atendimento, porém, não chega a 200 pessoas. O resultado é que só se distribuem novas fichas quando todas as pessoas que já as têm são cadastradas. Ontem, foram entregues cem fichas no final do expediente.

— Terá mais hoje, mas não sabemos quantas — ressaltou Gebauer.

O chefe administrativo garantiu que os interessados estão sendo informados da situação. Ele fez uma crítica a quem aparece para fazer a inscrição sem ter os requisitos necessários.

— Tem gente que chegou aqui de carro zero. Temos que privilegiar as pessoas de baixa renda.

O cadastro é preenchido sem ser pedido comprovante de renda. Depois, o documento passa por análise da Caixa Econômica Federal, que então avalia as condições financeiras de cada família. A falta de funcionários também foi citada por Gebauer.

— A Caixa não disponibilizou recurso humano (para atender à demanda).

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