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Falência da WorldCom abala instituições financeiras

Bancos europeus foram afetados nesta segunda-feira, 22 de julho, pelo pedido de concordata da segunda empresa norte-americana em telecomunicações, WorldCom. As instituições européias já estavam debilitadas pelos escândalos contábeis de empresas dos Estados Unidos, como Enron e Xerox, além de sofrerem com perdas registradas nas bolsas de valores.

O pedido de concordata da WorldCom pôs fim a semanas de negociação sobre um pacote de resgate e abalou bancos como o ABN AMRO e o Deutsche. Também agravou os temores de que o setor bancário possa estar chegando a uma crise que forçaria algumas das instituições a fusões ou provocaria pedidos urgentes de capitalização aos acionistas, dizem analistas.

Seguradoras européias já enfrentam problemas devido ao impacto da situação sobre as bolsas. Nesta segunda-feira, as ações do setor caíram mais de 4%. Até mesmo companhias respeitadas, como a AXA, da França, e a alemã Allianz, apresentaram quedas de cerca de 40%.

A WorldCom, que tinha ativos de US$ 107 bilhões e dívidas de US$ 41 bilhões de acordo com os números mais recentes, apresentou no domingo o maior pedido de concordata já feito nos Estados Unidos, depois de um escândalo contábil que fez com que o grupo de telefonia e serviços de dados de longa distância sucumbisse ao peso de sua imensa dívida.

As conseqüências da falência da WorldCom para o setor bancário são mundiais, com bancos norte-americanos como o J. P. Morgan no topo da lista de credores, com exposição de US$ 17,2 bilhões. No Japão, o Mitsubishi Tokyo Financial Group (MTFG), terceiro maior grupo bancário do país, anunciou que talvez não recuperasse os 17,058 bilhões de ienes (US$ 147 milhões) que emprestou à companhia dos EUA.

Com informações da agência Reuters.

 
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