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 | 22/07/2002 13h16min

Embratel nega que será afetada pela concordata da WorldCom

A Embratel, subsidiária brasileira da WorldCom, companhia que protagonizou o maior caso de falência da história dos Estados Unidos, afirmou na segunda-feira, dia 22, que os problemas da empresa norte-americana não afetarão suas atividades no país. Segundo afirmou o presidente da Embratel, Jorge Rodriguez, em nota distribuída pela companhia, todas as atividades desenvolvidas pela operadora "prosseguem normalmente'' e a concordata da WorldCom "não afetará a empresa e nem tem impacto em nossas operações''.

No final da noite de domingo, dia 21, a WorldCom entrou com um pedido de concordata na Justiça dos Estados Unidos após ter sido atingida por um escândalo contábil de 3,85 bilhões de dólares e grande quantidade de dívidas. A empresa detém 52% do controle da Embratel e o presidente-executivo, John Sigmore, disse que o pedido de concordata não inclui as operações internacionais da companhia.

Segundo a nota divulgada pela Embratel, os únicos fluxos operacionais entre as duas empresas se resumem aos resultados de operações comerciais normais entre carriers de telecomunicações e a taxa de administração, conforme contrato de concessão da Embratel. O presidente da Embratel afirmou na nota que "não existem empréstimos inter-companhia entre a Embratel e a WorldCom''.

Os financiamentos da operadora brasileira são obtidos diretamente de bancos e outras entidades financeiras e não têm garantia da WorldCom. A Embratel afirmou também que mantém para este ano o compromisso de cumprir os investimentos programados, no valor de 1,1 bilhão de reais, priorizando a ampliação de serviços de comunicação de dados e produtos de maior valor agregado, como acesso à Internet em banda larga.

A companhia disse também que manterá para os próximos trimestres, a média de investimentos registrada no primeiro trimestre deste ano, em torno de 250 milhões de reais. "A Embratel está pronta para entrar na concorrência dos serviços locais tão logo a Anatel conceda sua licença'', finalizou Jorge Rodriguez na nota. As informações são da agência Reuters.

 
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