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 | 22/07/2002 15h29min

Dólar e risco-país sobem e Bovespa cai em dia nervoso

Número 2 do FMI se encontra com presidente do BC no Rio

O dólar continua operando em alta na tarde desta segunda-feira, 22 de julho. Por volta das 15h, a moeda norte-americana era negociada a R$ 2,873 na compra e R$ 2,876 na venda, 0,31% acima do fechamento dá última sexta no mercado comercial.  O Banco Central (BC) informou nesta tarde que interveio no mercado de câmbio com realização de leilão de linha externa – aqueles nos quais a autoridade monetária empresta dólares para as instituições financeiras com o compromisso de recomprá-los. Hoje, o BC ofereceu US$ 50 milhões às instituições financeiras credenciadas (dealers). A data de recompra por parte do BC é 23 de setembro (61 dias corridos a partir do dia 24 de julho, a data da liquidação das operações de venda do BC). A taxa máxima de compra ficou em R$ 2,935467.

Hoje, o mercado vive um dia de expectativas e volatilidade em razão da visita da vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger, ao país.  Considerada a número 2 da instituição, atrás apenas do presidente Horst Koehler, Krueger tem encontro nesta tarde com presidente do BC, Armínio Fraga, na sede carioca do banco. Segundo o diretor-executivo para o Brasil do FMI, Murilo Portugal, Krueger também irá se encontrar nesta terça-feira com o ministro Pedro Malan. Ainda hoje, a representante do fundo tem audiências marcadas com o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, e com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Especula-se que o governo brasileiro deva fechar com a instituição a liberação de um empréstimo de transição, o que poderia reduzir a flutuação dos ativos no período da campanha presidencial.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) continua sofrendo perdas nos negócios desta tarde. Às 14h35min, segundo informações da Globo News, o Índice Bovespa marcava 10.224 pontos, com queda de 3,39%. O volume financeiro era de R$ 308,5 milhões. A queda é conseqüência do mau desempenho das bolsas americanas, mas reflete incertezas internas, principalmente com quedas em ações da Petrobras (que anunciou a compra da petrolífera argentina Perez Companc) e da Embratel (subsidiária da WorldCom e atingida por respingos do pedido de concordada da gigante norte-americana).

O risco-país brasileiro também reflete o nervosismo do mercado e registra forte alta nesta tarde. Às 14 horas, o indicador medido pelo banco de investimentos americano JP Morgan marcava 1.584 pontos-base, com avanço de 2,19%.

 
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