| 21/05/2008 11h54min
O técnico Guilherme Macuglia mal chegou ao Figueirense e já dá para perceber, pelo menos nas intenções, diferenças marcantes em relação ao antecessor, Alexandre Gallo. Adeus aos improvisos constantes, às mudanças freqüentes de escalação, ao medo do adversário. Macuglia pretende utilizar a mesma fórmula que usou para levar o modesto Guaratinguetá à semifinal do Paulista. Uma equipe ofensiva e que mantenha um padrão de jogo.
— Montamos uma equipe agressiva, que atacava bastante, foi uma grande surpresa — revelou o treinador, que não é adepto das mudanças bruscas no time.
— A continuidade é importante, você tem que tentar fazer o adversário se adaptar a você e não você se adaptar ao adversário — ponderou, mostrando uma visão do futebol totalmente oposta à de Gallo, que projetava a equipe de acordo com as armas do adversário.
Quem está certo? Difícil fizer, não existem verdades absolutas no futebol, só o tempo vai mostrar quem utilizou melhor as
armas que tinha e alcançou os objetivos
traçados. Mas pelo menos agora a torcida vai poder ter um time "na ponta da língua".
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