Sem contar com Cléber, Bilu e Carlos Alberto contra o Vasco, no Rio de Janeiro, o técnico do Figueirense, Adilson Batista, também terá que superar um outro obstáculo: a falta de regularidade do time. Depois de uma vitória convincente em casa por 1 a 0 sobre o Botafogo, o Figueira não se encontrou em campo diante do Cruzeiro, no Mineirão, e levou uma goleada de 4 a 0 no último sábado.

A derrota ainda estava bem fresca na cabeça dos jogadores nesta segunda, após o treino no Centro de Formação de Talentos (CFT) do Cambirela. Até quem não atuou no sábado – como Bebeto e Edmundo, suspensos – teve que dar explicações sobre o desempenho do grupo em Belo Horizonte.

– O time todo errou, não só a defesa. A marcação começa no ataque. Faltou atitude de todos, aplicação tática – avaliou o zagueiro Bebeto.

Já Edmundo tratou de desvincular o resultado com sua ausência em campo.

– Futebol não é que nem tênis: não é individual, é coletivo. Alguns jogadores não renderam o que se esperava – comentou.

Os dois voltarão à equipe que enfrenta o Vasco, na quarta, às 16h, em partida anulada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa do esquema de manipulação no Brasileiro.

Cléber, Bilu e Carlos Alberto não jogam no Rio, pois estavam suspensos no duelo original com o Vasco, dia 7 de agosto, quando o time da casa venceu por 2 a 1.

Edmundo lamentou a decisão do STJD, principalmente, pela também anulação da partida do Figueirense com o Juventude, na qual o atacante marcou três gols na vitória por 4 a 1 em Caxias do Sul (RS).

– É vergonhoso ver meu nome envolvido nisso. Os gols, o mais bonito do futebol, foram apagados, mas os cartões, não – lamentou Edmundo.

Para o compromisso de quarta-feira, a equipe do Figueira deverá ter algumas mudanças. Paulo Sérgio poderá retornar à lateral-direita e, com isso, Marquinhos Paraná vai para o meio-campo. Bruno também é cotado para jogar no meio, caindo pelas laterais. Com a vaga de Cléber em aberto, Bebeto volta à equipe para formar a dupla de zaga com Vinícius.