| 09/03/2005 17h57min
Mais de 40 mil pessoas passaram pelo parque de eventos da Expodireto Cotrijal 2005, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, nos dois primeiros dias da feira. Conforme a organização do evento, na segunda-feira, quando foi aberto o parque, 16,4 mil pessoas visitaram a feira. No segundo dia a visitação subiu para 23,8 mil, conforme dados divulgados pelo presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. As expectativas são de que o público cresça nos três próximos dias da feira, quando tradicionalmente a visitação é maior. A Expodireto se encerra na sexta, dia 11.
Conforme Mânica, a grande visitação é reflexo da necessidade do produtor em buscar informações e tecnologias que possam auxiliá-lo a enfrentar os momentos de adversidade.
– Além do público presente, há que se destacar a grande importância política que teve a Expodireto Cotrijal nestes dois primeiros dias. Foram momentos importantes de reivindicações que aconteceram no Parque. Primeiramente, na abertura da Feira, na segunda-feira, em reuniões do cooperativismo com o Governador do Estado, Germano Rigotto. Na oportunidade, uma das ações foi a elaboração de um documento, o qual foi entregue ao governador, oportunidade em que foi determinado, e nomeado o governador como representante, que fará todas as reivindicações dos agricultores junto ao Governo Federal – destacou Mânica ao fazer o balanço do primeiro dia da feira.
Com relação ao segundo dia da Expodireto o presidente do evento ressaltou a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Da mesma forma que aconteceu quando da presença do governador do Estado, além da palestra no 16º Fórum Nacional da Soja, as audiências com cooperativistas, entidades e autoridades com o ministro foram muito proveitosas.
– O ministro, apesar de não trazer notícias novas para nós, teve a oportunidade de ver a situação que passam os produtores do Rio Grande do Sul. Ele retornou a Brasília e com certeza levará também as nossas
reivindicações ao Governo
Federal. Deixamos claro que, pela situação em que se encontra o Rio Grande, na questão da seca, em relação aos demais Estados, precisamos ser olhados com prioridade – ressaltou Mânica.