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A indústria do Rio Grande do Sul registrou um crescimento de 2,9% em fevereiro de 2004 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, apresentando ainda melhora no desempenho em relação a janeiro, quando a indústria registrou queda na produção na comparação com dezembro (-0,7%). A informação foi divulgada nesta quarta, dia 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Estado, o indicador acumulado no ano também teve aumento (1,1%). Já o acumulado dos últimos 12 meses caiu 1,3%. No Brasil o crescimento médio ficou em 1,8% na comparação com o segundo mês de 2003.
A expansão de 2,9% no confronto entre fevereiro de 2004 e o mesmo mês de 2003 foi determinada pelo desempenho positivo de oito dos 14 ramos pesquisados. Os aumentos mais expressivos foram de refino de petróleo e álcool (19,8%), máquinas e equipamentos (15,1%) e metalurgia básica (31,5%). Esses setores registraram, respectivamente, aumentos na produção de óleo diesel e gás liquefeito de petróleo; máquinas para colheita e tratores agrícolas; e barras e vergalhões de aço. As maiores influências negativas foram dadas por fumo (-38,3%) e produtos de metal (-5,9%), que assinalaram, respectivamente, recuos nos produtos de fumo e talheres.
A taxa de 1,1% no acumulado no ano também foi decorrência dos aumentos em oito dos 14 gêneros pesquisados. As indústrias de máquinas e equipamentos (15,8%), refino de petróleo e álcool (10,7%) e veículos automotores (10,3%) exerceram as maiores pressões positivas, apresentando, respectivamente, acréscimos na produção de máquinas para colheita e tratores agrícolas; óleo diesel e gasolina; reboques, semi-reboques, eixo e semi-eixo. Já a maior contribuição negativa veio do fumo (-25,5%), que registrou queda na produção de cigarros.
Oito dos 14 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas na produção industrial na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Além do Rio Grande do Sul, apresentam índices positivos Pará
(16,2%), Bahia (12,0%),
Paraná (5,8%), Goiás (4,1%), São Paulo (2,6%), Santa Catarina (0,8%) e Amazonas (0,1%). Seis apresentaram queda: Região Nordeste e Espírito Santo (ambos com -0,7%), Minas Gerais (-2,0%), Rio de Janeiro (-2,7%), Pernambuco (-6,2%) e Ceará (-7,3%). A média nacional, neste mesmo indicador, foi de 1,8%.