| 16/01/2004 11h06min
A produção industrial do Rio Grande do Sul registrou crescimento de 8,5% em novembro de 2003, em relação ao mês anterior, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expansão foi mais acelerada do que no mês de outubro (5,4%). A indústria gaúcha teve a segunda maior alta do país, perdendo apenas para Pernambuco (10,3%). No acumulado do ano, o crescimento no RS foi de 3,3% e no acumulado dos últimos 12 meses, de 3,2%.
O crescimento no Rio Grande do Sul deve-se às taxas positivas apresentadas por 11 de 19 gêneros, mas principalmente, pelo desempenho da indústria mecânica. A mecânica, com expansão de 41,9%, teve o melhor resultado desde dezembro de 2000. Beneficiada pelo aumento da produção de colhedeiras e tratores agrícolas destinada ao mercado interno e externo, foi a maior influência positiva.
A segunda contribuição mais relevante foi exercida pela química (9,7%) seguida por material de transporte (15,8%). Já produtos alimentares (-15,0%) e vestuário e calçados (-14,3%) destacaram-se como os principais impactos negativos.
No indicador acumulado no ano, o aumento de 3,3% reflete as performances positivas de nove ramos industriais, com destaque, em termos de participação, mais uma vez para mecânica (23,6%). As principais pressões negativas foram exercidas por vestuário e calçados (-10,7%) e produtos alimentares (-5,1%).
Dos 12 Estados pesquisados pelo IBGE, outros quatro tiveram aumento de produção. Influenciado pelo desempenho da indústria de alimentos, Pernambuco foi o Estado que mais cresceu (10,3%). Também cresceram São Paulo (3,8%), Paraná (1,4%) e Região Sul (1,4%), todos acima da média nacional, que foi de 0,3%. Os outro sete Estados tiveram queda na produção industrial. As maiores quedas ocorreram na Bahia (-20,4%), no Espírito Santo (-9,0%) e no Nordeste (-10,6%). Também tiveram queda Ceará (-6,7%), Santa Catarina (-2,5%), Rio de Janeiro (-2,0%) e Minas Gerais (-1,6%).