A Associação Catarinense das Indústrias de Carne Bovina prevê que a partir de julho o preço da carne com osso poderá subir entre 5% e 8% em Santa Catarina. O vice-presidente da entidade, Lincoln Peixoto da Silva, explica que em julho começará a entresafra do mercado bovino no Estado. – Daí sem a opção de trazer do Rio Grande do Sul, o produto vai se tornar escasso no Estado subindo os preços – afirma Peixoto. Com a redução da matéria-prima, alguns frigoríficos catarinenses já estão parados e devem dar férias coletivas para os seus funcionários. É o caso do Frigorífico Santos, na Grande Florianópolis. Peixoto destaca que o setor está apreensivo com a possibilidade de quebra de algumas unidades. Ele explica que os empresários de Santa Catarina amargam prejuízos com a febre aftosa desde o ano passado, quando foi fechada a divisa com o Rio Grande do Sul devido ao foco da doença no município de Jóia. – Estávamos começando a superar as dificuldades e novamente fecha a divisa – diz o vice-presidente da Associação das Indústrias de Carne Bovina.