| hmin
A onda de reações judiciais do funcionalismo gaúcho contra o parcelamento de salários começou na quarta, dia 25. O Sindicato dos Técnicos-Cientíticos (Sintergs) impetrou mandado de segurança para garantir o pagamento integral, com base em artigo da Constituição Estadual que fixa o último dia útil do mês como limite para pagar a folha. O Sindicato dos Técnicos do tesouro também ajuizou uma ação. Nesta quinta, dia 26, será a vez da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM) entrar com um pedido semelhante.
- Foi um combustível para a ira do nosso pessoal. A Brigada Militar estava quieta, mas agora está indignada - afirmou Aparício Santellano, presidente da ASSTBM.
Na segunda, dia 1°, será a vez do Cpers-Sindicato e do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais (Sindsepe) se valerem do mesmo recurso judicial, acompanhados da Ugeirm-Sindicato, do Sindicato dos Servidores da Caixa Econômica Estadual (Sindicaixa) e da Associação dos Monitores e Agentes Penitenciários (Amapergs).
Segundo o presidente do Sindsepe, Cláudio Augustin, a estratégia será de que cada entidade entre com uma ação individual. Os servidores preparam uma manifestação para o dia 3 de março
- Se o governo do Estado não tem capacidade de gerir suas contas, o servidor não pode ser usado como elemento de barganha nas negociações com o governo federal - afirmou o sindicalista.
As informações são do jornal Zero Hora.