| 24/02/2004 13h10min
O governo do Rio Grande do Sul admite que terá dificuldades para para o salário dos servidores públicos em março se não obtiver créditos extraordinários da União. Os salários de fevereiro do funcionalismo serão parcelados.
O Palácio Piratini negocia a dívida do Estado e tenta recursos como o ressarcimento das exportações, repasse do imposto dos combustíveis e pagamento pela manutenção das estradas federais. No total, esse créditos ultrapassam os R$ 2 bilhões. As negociações com o Palácio do Planalto serão retomadas nesta quarta, dia 25, em uma conversa por telefone entre o governador Germano Rigotto e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Se não houver receitas extraordinárias, o próximo mês deve ter um fluxo de receita menor do que o de fevereiro – cerca de R$ 840 milhões, conforme o secretário substituto da Fazenda, Ário Zimmermann. Entre dezembro e fevereiro, a estratégia usada pelo governo para obter recursos foi a antecipação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Na última sexta, dia 20, o secretário da Fazenda, Paulo Michelucci, tentou, sem sucesso, obter créditos junto à União. A alternativa foi parcelar os vencimentos de servidores estaduais do Executivo, aposentados e pensionistas superiores a R$ 1 mil.
Com informações da Rádio Gaúcha e Zero Hora.