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 | 18/05/2010 07h52min

Após empatar na Vila, PC Gusmão indica velocidade para parar meninos

Grêmio terá zagueiros sem velocidade no jogo decisivo contra o Santos

Luís Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Contra o melhor ataque do Brasil, uma defesa com apenas dois titulares. Afastado por tempo indeterminado para recuperar-se das dores nos dois ombros, Mário Fernandes soma-se a Rodrigo, suspenso, e Neuton, também lesionado, na lista de desfalques do Grêmio para o jogo contra o Santos. Do sistema defensivo considerado ideal, só o goleiro Victor e o lateral Edilson, improvisado na esquerda, estarão na Vila Belmiro.

— Dos seis zagueiros que temos, perdemos quatro — lamenta o diretor de futebol Luiz Onofre Meira, incluindo na relação o garoto Saimon, que cura-se de lesão nos ligamentos do tornozelo direito.

Com tantos desfalques, Gérson, 17 anos, será a única alternativa no banco amanhã.

A ausência de Mário Fernandes priva o time de um zagueiro veloz, condição indispensável para se enfrentar um ataque rápido. Ozeia e Rafael Marques, as alternativas de Silas, são jogadores pesados, mais talhados para os lances aéreos. Foi por contar com jogadores velozes que o Ceará conseguiu conter o Santos, domingo, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão, opina o seu técnico PC Gusmão:

— Os jogadores do Santos trocam muito de posição. Quem não contar com jogadores rápidos para acompanhá-los enfrentará dificuldades .

Gusmão não recomenda marcação individual sobre Neymar ou Paulo Henrique Ganso. Acha mais eficiente o combate por zona, mesmo quando os jogadores do Santos estiverem sem a bola. Como Silas, entende que Neymar, por ser muito leve, por vezes força uma situação de falta.

— O Grêmio não pode ficar em seu próprio campo. Jonas e Borges são grandes atacantes. Tem que tentar fazer um gol — afirma.

Ex-jogador do Grêmio, o zagueiro Léo fez parte do time do Palmeiras que derrotou o Santos por 4 a 3, dentro da Vila Belmiro, em março, pelo Paulistão. É dele uma dica que poderá ser útil ao Grêmio.

— Quando o Santos é atacado, passa a sentir o jogo. Fizemos isso, e o Santo André também. É um time muito jovem, que acusa as dificuldades — observa.

A exemplo de PC Gusmão, Léo não sugere marcação individual sobre as estrelas do time adversário. Aconselha o Grêmio a jogar agrupado, para impedir que a bola chegue aos atacantes. E que tire proveito dos espaços que o Santos costuma oferecer nas laterais.

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