| 13/05/2010 23h03min
Durante a semana de treinos, o técnico do Inter traçou três metas para o primeiro jogo contra o Estudiantes: vencer; se possível sem sofrer gols; e, a partir daí, por um placar mais tranquilo. Obteve as duas primeiras. Nesta noite de quinta-feira, o Inter bateu o Estudiantes por 1 a 0, na abertura das quartas de final da Copa Libertadores 2010.
E, em entrevista coletiva posterior ao confronto, Fossati valorizou o alcance quase integral do objetivo estabelecido por ele:
— Como a gente falou antes, tínhamos três objetivos. O primeiro era a vitória. Depois vinha não levar gols. E se possível, com placar maior. Dos três, conquistamos dois. Mas o jogo está aberto, evidentemente. Estamos enfrentando um dos melhores times da América, com um entrosamento ótimo. É um time que vem treinando e jogando junto há muito tempo, com o mesmo treinador, que também é um dos melhores treinadores da América.
Com a vantagem, entretanto, Fossati descarta jogar para apenas se defender na Argentina.
— Podemos empatar, e se empatarmos, vou ficar muito feliz. Mas não vou só com a cabeça pensando em nos resguardar, em se defender. O time tem que ser equilibrado, com boa pegada, mas explorando cada oportunidade de atacar. A vantagem é boa, mas se a gente faz um gol lá, a vantagem vai ser melhor — projeta.
Como pontos positivos da partida, Fossati ressaltou a bola aérea, que originou o gol de Sorondo e teve sucesso na área defensiva, e a manutenção de uma filosofia de jogo.
— Estamos contentes porque a bola aérea é algo que a gente treina muito, E deu certo nas duas áreas. Praticamente não permitimos ao Estudiantes esta jogada, fizemos uma marcação muito boa. E na área adversária acabou nos dando a vitória. (...) Essa ideia de jogo eu não passei nos últimos três dias por causa do Estudiantes. Eu venho falando isso desde o primeiro dia. Tudo isso já foi repetido um cem número de vezes pelos jogadores, foi treinado. E nos últimos dias o que eu fiz foi repetir a mesma ideia. Em termos gerais, hoje a equipe fez isso bem em alguns momentos, mas em outros não fez tão bem — avalia.
O aspecto negativo do Inter no confronto, para o treinador colorado, foi a falta de aproximação dos meias na área argentina:
— Precisamos de mais aproximação, dos meias chegando na área. Quando a gente faz isso leva perigo. Mas devo reconhecer que é uma das dificuldades que a gente tem em termos de ataque, por momentos não temos chegada sem bola do jeito que deveríamos ter.
Libertadores quartas de final (ida) 13/5/2010 Local: Estádio Beira-Rio. Gols: Sorondo (I), aos 42min do segundo tempo. Cartões amarelos: Guiñazu, Nei, Bolívar, Sandro e D%27Alessandro (I); Clemente Rodríguez, Sánchez e Sosa (E). Renda: R$ 809.090. Público: 40.115 (total). Arbitragem: Roberto Silveira, auxiliado por Miguel Nievas e Carlos Esteban (trio uruguaio da Fifa). |
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INTER 1 | ESTUDIANTES 0 |
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Abbondanzieri; Nei (Glaydson, 31%27/2°), Bolívar, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Andrezinho e D%27Alessandro (Giuliano, 31%27/2°); Walter (Taison, 18%27/2°) e Alecsandro. Técnico: Jorge Fossati |
Orión; Desábato, Cellar e Federico Fernández; Clemente Rodríguez, Pérez (Stefanatto, 39%27/2°), Sánchez, Verón, Sosa (Benítez, 26%27/2°) e Ré; Boselli Técnico: Alejandro Sabella |