Se quiser seguir vivo na briga pelo bicampeonato do Novo Basquete Brasil (NBB), o Flamengo precisará fazer algo que apenas três equipes conseguiram em 15 séries de playoffs nas duas edições do torneio: virar após perder o jogo 1.

Para obter a “façanha”, o primeiro passo da reação terá de ser dado nesta sexta-feira, às 21h, quando o Rubro-Negro recebe o Franca, na Arena HSBC, no Rio de Janeiro.

— Temos de tirar proveito do ginásio, da quadra que conhecemos, em busca dessa vitória. Precisamos confirmar o nosso mando, para virar a série — afirmou o capitão do Flamengo, Marcelinho Machado.

Nas duas últimas edições de campeonatos nacionais - nas quais conquistou o título - esta é a primeira vez que o Flamengo se depara com a necessidade de virada.

Tanto no Brasileiro de 2008 como no NBB da temporada passada, a equipe flamenguista saiu em vantagem nas seis séries que disputou, mesmo atuando fora.

Apesar desta desvantagem, o técnico Paulo Chupeta mostra confiança na classificação.

— Não podemos achar que está tudo errado. Esperamos vencer as duas partidas no Rio para, então, tentar decidir a série no quarto jogo, em Franca — disse o treinador.

Pelo lado do Franca, o técnico Hélio Rubens não se ilude com o retrospecto favorável das equipes que largaram na frente.

— Em função do equilíbrio não há favoritismo, mesmo com a vitória. Claro que em nossa cabeça temos a noção de que ao menos uma vitória em dois jogos no Rio nos deixa perto da final — afirmou.

Sucatzky deve desfalcar Minas

O Minas tem, nesta sexta-feira, contra o Brasília uma tarefa complicada. Além de atuar fora, a equipe não deverá ter o armador argentino Facundo Sucatzky, na partida que começa às 19h.

Líder de assistências do último NBB, o jogador sofreu um estiramento na coxa esquerda no primeiro jogo da série, vencido pelo time do Distrito Federal, por 106 a 97.

O argentino passa por um tratamento intensivo, mas é pouco provável que se recupere a tempo até para jogar a terceira partida, marcada para amanhã, às 18h30. Em seu lugar entrará Raulzinho, de 17 anos.

— A gente sabe da importância que Facundo tem no time, mas é por isso que somos uma equipe. Um jogador tem de cobrir a função do outro — disse o técnico Flávio Davis.

Já o Brasília aposta no fator casa para ir à final pelo segundo ano seguido. Em 15 partidas jogadas em seu ginásio, perdeu apenas uma.