| 04/04/2010 15h08min
Silas confirmou Bergson, e não Mithyuê, ao lado de Jonas no ataque do Grêmio contra o Juventude, em Caxias do Sul. Pode parecer implicância com a torcida, mas neste caso é preciso admitir que ele está, ao menos, sendo coerente com o seu próprio discurso.
Como Ferdinando vai para o banco pela primeira vez para dar chance a Willian Magrão, ficando Adílson como primeiro volante, o torcedor nem vai se irritar.
Depois que Mithyuê entrou no segundo tempo e mudou o jogo contra o Ypiranga, em Erechim, sacudindo o time e empurrando o Grêmio à vítória, ouviu-se um coro da arquibancada pedindo a permanência da jovem ex-futura promessa do futsal. Mas Silas contestou o canto gremista e argumentou:
— Jonas e Mithyuê
não casam bem. Melhor seria, no caso, Bergson.
Causou estranheza Silas dizer que Jonas e Mithyuê não
se acertam logo depois de um jogo no qual ambos pareciam jogar juntos há um ano inteiro, tal o entrosamento demonstrado.
É a opinião do treinador, e ela deve ser respeitada. Eu discordo: entendo que seria melhor dar o máximo de sequência possível a Mithyuê até a volta de Borges, tal o potencial deste jogador.
Logo ali adiante Mithyuê pode fazer a diferença em campeonatos mais difíceis, caso do Brasileirão ou das finais da Copa do Brasil. Mas para isso ele precisa jogar e jogar e jogar.
Menos mal que tudo isso é para a entrada de Bergson. No caso do Grêmio, cuja safra das categorias de base é uma das melhores dos últimos tempos, é sempre bom ver mais um prata-da-casa em ação. Assim como Willian Magrão, enfim no time desde o início. Sem Ferdinando.