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 | 02/04/2010 18h25min

Advogado do Figueira diz que denúncias contra o time foram feitas para amenizar culpa do Avaí

Para Rodrigo Titericz, não existem provas contra o Alvinegro

O Figueirense prepara a sua defesa contra as denúncias feitas pelo Procurador da Justiça Desportiva Robson Vieira, em decorrência dos fatos ocorridos no clássico do último dia 24 de março, na Ressacada.

Em entrevista ao repórter da CBN/Diário, Helton Luiz, o advogado Rodrigo Titericz, um dos responsáveis pela defesa do Figueirense, rechaça qualquer possibilidade de punição e diz ainda que a denúncia nem devia ter sido feita, já que não existem provas:

— Sequer deveria ser analisada a denúncia por conta de que inexistem quaisquer fatos ou atos juridicamente reprováveis dos atletas. Vamos aguardar até sexta-feira e exercer um trabalho bastante forte para que não haja qualquer tipo de respingo no Figueirense pelas atitudes praticadas exclusivamente pelo Avaí, por sua torcida, pelos seus atletas, por seu técnico e pelos seus gandulas.

Sobre a situação de Jeovânio, denunciado nos artigos 254 e 258 do CBJD, Titericz afirma que o atleta foi incluido na denúncia para diminuir a pena do Avaí sobre os fatos ocorridos na Ressacada no dia 24 de fevereiro:

— A nossa opinião é que as denúncias contra Jeovânio foram decorrentes de uma situação criada para diminuir a culpabilidade dos atletas e treinador do Avaí. Criaram uma situação contra o Jevânio e o próprio Figueirense no sentido de aplacar um pouco a pena que o Avaí mereceria pelos fatos cometidos naquele jogo.

— O Jeovânio não agrediu de forma alguma qualquer atleta do Avaí, como narra a denúncia. No final da partida apenas comemorou, não teve nenhum tipo de situação que seja passível de provocar a torcida adversária. Inclusive eu procurei as imagens em todas as emissoras de televisão e não encontrei o atleta Jeovânio fazendo qualquer tipo de atitude.

A defesa do Figueirense vai se basear um provas testemunhais e outros argumentos jurídicos não revelados pelo advogado:

— Estamos analisando a questão da prova testemunhal, se a utilizaremos ou não, bem como argumentos jurídicos, que a gente tem nesse momento que guardar em segredo porque faz parte da estratégia da defesa bem como comparativos com outros tipos de atitudes que a gente verifica dentro do esporte e dentro do próprio Campeonato Catarinense — concluiu o advogado Rodrigo Titericz.

O Figueirense volta a jogar pelo Catarinense neste domingo, dia 4, contra a Chapecoense, no Índio Condá, às 16h, pela oitava rodada do Returno.

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