| 02/03/2010 10h10min
A palavra é de quem conhece. O atacante William já trabalhou com o técnico Silas em outros dois clubes antes do Grêmio, Fortaleza e Avaí. Na opinião do jogador, o comandante tricolor ainda vai ganhar o reconhecimento da torcida, que vem cobrando muito nos jogos.
– Conheço muito bem o Silas, um cara muito inteligente. É normal a desconfiança no início do trabalho. Mas o torcedor vai reconhecer o trabalho dele. Em pouco tempo o Silas já conseguiu um título de primeiro turno. O torcedor tem razão em cobrar porque quer títulos, mas o Silas é um grande treinador. Aos poucos a torcida vai ter esse carinho por ele como o grupo tem bastante – comentou.
No jogo da final do primeiro turno do Gauchão, Silas recuou o time do Grêmio, que terminou a partida com quatro volantes em campo, mesmo que Maylson tenha ido para a lateral-direita. Apenas William ficou no ataque. Essa mudança no esquema revoltou a torcida nas arquibancadas.
O atacante, no entanto, apoiou a decisão do treinador.
– Num certo período do segundo tempo, nossa equipe recuou um pouco. A gente estava vendo o título chegando, e aí você já não ataca muito, segura mais. Naquele momento tomamos pressão do Novo Hamburgo, e eu procurei ao máximo tentar segurar a bola ali na frente – destacou.
Briga pela titularidade
William ganha oportunidade no time titular com a lesão de Borges, que para por cerca de um mês. Ele vai agarrar a chance com todas as forças, mas prefere não falar da disputa com os companheiros. Ele deixa a decisão sobre quem joga nas mãos de Silas.
– Existe briga no elenco para quem quer ser titular, mas nossa maior briga no grupo é contra os adversários, independente se eu ou o Borges jogar, o Grêmio é que tem que sair vencedor. Eu respeito o Borges, ele me respeita. Eu vou procurar desempenhar meu trabalho ao máximo. Não vai ser diferente aqui. Quando o Borges voltar, aí fica nas mãos do Silas – disse.
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