| 03/02/2010 03h07min
Convencido de que o Grêmio mostrou progressos, apesar de sair derrotado no Gre-Nal em Erechim, Silas repete o 3-5-2 contra o São Luiz, hoje, às 17h, no Olímpico.
Contra um time que já marcou 12 gols e conta com o goleador do Gauchão, fica na defensiva e escala três zagueiros e dois volantes. Hugo o substituto de Souza, enquanto Douglas não tem condição legal será o único armador.
O preocupante é os dois volantes serem de limitada participação ofensiva. A solução poderia ser Maylson, que marcou um gol contra o Pelotas e por pouco não empatou o clássico ao chutar na trave. Silas entende que a hora de Maylson ainda não chegou.
A repetição do um modelo tático é justificada pela necessidade de encontrar um padrão de equipe. Silas diz que o Grêmio, “uma equipe em construção”, começa a criar uma identidade. E entende que os acertos ficaram encobertos pela derrota no clássico.
– Quanto menos a gente inventar, mais confiança os jogadores vão
adquirir – acredita.
Na entrevista
coletiva de ontem, Silas citou o Inter como exemplo de equipe que vem dando certo pela manutenção das mesmas peças. Perguntado se o rival serviria de modelo, desconversou, citando o Barcelona.
A opção pelo 3-5-2 passa, também, pelo desempenho do Grêmio em 2009. Silas lembra que o modelo com dois zagueiros foi muito bem em casa, mas fracassou fora. As primeiras contestações da torcida não o abalam. Silas garante não ter percebido as vaias de alguns torcedores ao final do Gre-Nal. Prefere destacar os elogios, entre eles o de Jorge Fossati, técnico do Inter.
– Não posso me deixar levar. Quem tem que acompanhar de perto é a diretoria. Se ela vê progresso, o treinador está tranquilo – afirma.
Técnico justifica o 3-5-2: “Quanto menos a gente inventar, mais confiança os jogadores vão adquirir”
Foto:
Fernando Gomes