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 | 02/11/2009 23h52min

Eu sou fanático: gremista, apesar do desejo do pai e do tio

Envie a sua história de loucura pelo seu time para o clicEsportes

Em mais um caso da série Eu Sou Fanático, é a vez de Felipe Lopes de Sousa contar sua história. Ele fala como se tornou gremistas, apesar da influência do pai e de um tio, torcedores de outros times.

Envie também a sua história de loucura feita pelo time, de preferência com foto, para o e-mail esportes@clicrbs.com.br, e tenha a aventura publicada no clicEsportes.

Confira a história do Felipe:

Minha família é um pouco diferente. Meu pai, potiguar, é torcedor do América-RN, e minha Mãe, gaúcha, é colorada. Nasci em Canoas no ano de 1990. Desde pequeno, ouvi de um tio meu que tinha que ser gremista e de outro tio que deveria torcer pelo colorado.

Quando o Grêmio foi rebaixado em 1993, foi o fim da picada. Até camisa do Internacional um dos meus tios me deu de presente. Mas, sem saber o porquê, me recusava em usá-la. Não por força do hábito, mas, alem de nunca gostar de vermelho, uma cor feia em minha opinião, eu sentia que era gremista, por vários motivos!

Mas não sabia bem ao certo! Meu pai, meu herói, queria que eu torcesse pelo time dele, mas quando vi a camisa do América-RN, que também é vermelha, comecei a chorar em casa. Sempre acreditei, por influência do meu avô, outro gremista, que vermelho era a cor do demônio.

Então, desde 1994, me tornei um dos maiores GREMISTAS dessa residência. Em 1997, mais um tricolor chegou: meu irmão Matheus. E até minha mãe, antes colorada, hoje veste a camisa do Grêmio.

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