| 18/09/2009 19h39min
O Avaí enfrenta o Barueri neste domingo, às 16h, na Ressacada, buscando encerrar a sequência de três derrotas consecutivas sofridas frente ao Coritiba, Inter e São Paulo. Jogando em casa, cresce a pressão por uma vitória contra os paulistas, que estão em oitavo na tabela do Brasileirão, com 36 pontos. O Leão está dois pontos atrás, na décima colocação.
Promovido à Série A neste ano, o Barueri se encaixa na categoria de equipes que o técnico Silas classificou como times que disputam o "mesmo campeonato" que o Avaí. Ou seja: briga para ficar longe da zona do descenso, além de cobiçar uma vaga na Copa Sul-Americana. Para o treinador do Leão, no entanto, o time não pode entrar em campo preocupado com a pressão para conquistar os três pontos:
— A gente já viveu isso antes, contra times como o Náutico, Vitória e Santo André. A diferença é que agora estamos vindo de derrota, e contra um adversário que vem bem e está nossa frente. Estamos
tranquilos, a gente sabe
que vai ser um jogo difícil, mas vamos tentar fazer prevalecer o fator casa — afirmou Silas à rádio CBN/Diário nesta sexta-feira, dia 18.
Luís Ricardo deve jogar na direita
O treinador ainda não confirmou o time que entrará em campo no domingo, mas com o retorno do atacante William a tendência é que Luís Ricardo seja deslocado para a ala direita, deixando Fabinho Capixaba no banco:
— Os dois estão bem, estou optando pelo Luís pela característica ofensiva dele, é um jogador que está acostumado a chegar na frente. Jogando em casa, vamos tentar atacar bastante. O Fabinho é da posição, está crescendo, ainda não chegou ao ponto que eu considero ideal. Mas, já já, ele vai estar bem por ali — explicou o comandante azurra.
Defesa quer evitar gols pelo alto
As jogadas de bola aérea tem sido uma das preocupações de Silas, já que o Avaí, além de não ter
marcado nenhum gol de cabeça na competição, levou gols pelo alto nas últimas três
partidas. O elenco treinou repetidamente esse tipo de jogada durante a semana e, para o zagueiro Rafael, o time todo deve ficar atento à esses lances:
— É uma preocupação geral, tanto defensiva quanto ofensivamente. Acredito que não marcamos nenhum gol de cabeça ainda na competição. Não é por falta de trabalho, a bola simplesmente não tem entrado dessa maneira.
O defensor do Leão dá a receita para o que considera ser a chave para acabar com a rotina de gols concedidos pelo alto:
— Acredito que temos que estar bem posicionados e ligados na partida, em qualquer lance, seja crucial ou não — finalizou.